A auxiliar de produção Andrea de Oliveira, 39 anos, precisou sair às pressas de casa na tarde deste domingo devido ao incêndio que atingiu a unidade de plásticos da Marcopolo, no bairro Ana Rech. Ela mora na Rua Pedro Zaparoli, que termina ao lado do pavilhão consumido pelas chamas.
Assim como as informações preliminares levantadas pelos bombeiros, Andrea afirma que o incêndio começou com duas ou três explosões e a coluna de fumaça subiu imediatamente após os estrondos.
"Tínhamos chegado de uma festa fazia 10 minutos. Minha filha de dois anos dormiu e eu resolvi deitar um pouco com ela. Meu marido estava na casa da mãe dele, na frente e ouviu um estouro e depois outro. Era um tremor que parecia que ia desabar a casa. Em seguida viram já a fumaça bem forte", relata.
A auxiliar de produção e a família não conseguiram fechar a casa nem pegar roupas devido à rapidez com que tiveram de evacuar a área. Eles passaram a noite na casa de amigos no bairro Jardim Eldorado.
Na manhã desta segunda (4) os bombeiros ainda trabalhavam para tentar identificar possíveis focos do incêndio. De acordo com o comandante do 5º Comando Regional de Bombeiros, major Ederson de Albuquerque Cunha, as equipes devem utilizar retroescavadeiras para retirar os entulhos do pavilhão. Pela manhã a direção da empresa se reuniu para avaliar os estragos.
Gaúcha
"Deu um tremor que parecia que ia desabar a casa", diz vizinha da Marcopolo, em Caxias
Conforme a auxiliar de produção Andrea de Oliveira, 39 anos, explosões precederam incêndio na unidade de plásticos da empresa