Na semana em que a greve dos servidores municipais de Cachoeirinha completou um mês, os reflexos da paralisação que teve início em 6 de março podem ser percebidos em escolas, creches e postos de saúde, alterando a rotina da população.
A mobilização luta pela revogação do pacote do prefeito Miki Breier, já aprovado pela Câmara de Vereadores, que prevê cortes e reduções nos benefícios do servidores.
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Na Estratégia de Saúde da Família (ESF) Vereador José Ramos, no Bairro Jardim do Bosque, dos 33 funcionários que atuam na unidade, apenas um está trabalhando. Na entrada, um cartaz avisa que não há agendamento de consulta por "tempo indeterminado". Foi com o que a auxiliar de lavagem de carro Maria Conceição de Lima, 56 anos, se deparou ao chegar na ESF na manhã desta quinta-feira. Ela precisa renovar a receita de cinco remédios para diabetes, colesterol e pressão alta para conseguir retirá-los gratuitamente pela Farmácia Popular.
– Me avisaram que não tem previsão de volta, mas eu não posso ficar sem remédios, vou ter dar um jeito – preocupa-se.
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Com grande adesão dos municipários, paralisação começou em 6 de março e não tem previsão de término
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