De um lado, decisões recentes do Tribunal de Justiça (TJ) condenaram a prefeitura de Santa Maria e o Estado a indenizar um sobrevivente e a família de um dos 242 mortos no incêndio da boate Kiss em 27 de janeiro de 2013, que completou quatro anos na sexta-feira. De outro, o Ministério Público (MP) arquivou os processos contra o então prefeito Cezar Schirmer – hoje secretário estadual da Segurança Pública –, ex-secretários e funcionários do município. Ao eliminar qualquer possibilidade de punição aos gestores públicos responsáveis pela fiscalização que poderia ter evitado o episódio, promotores causaram revolta entre familiares das vítimas. Mas afinal, o que explica as diferentes interpretações?
Entrevista
''Nem tudo que gera indenização gera responsabilidade criminal''
Subprocurador-geral do MP, Fabiano Dallazen diz razões do órgão para não denunciar servidores da prefeitura de Santa Maria no caso Kiss
Jeniffer Gularte
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