Um estudo da Universidade Emory, nos Estados Unidos, realizado em 2015 testou o cérebro de cachorros, expondo-os a várias amostras olfativas, como cheiros de cães desconhecidos e conhecidos, de humanos que nunca tiveram contato com o animal, dos seus donos e deles próprios. O resultado final não surpreende quem ama os pets: entre todos os objetos oferecidos, os cachorros que participaram do estudo escolheram aqueles que tinham o cheiro dos donos. Isso prova o quanto afetivos eles podem ser.
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– Normalmente, eles se apegam mais a um membro da família. É claro que a memória dos cachorros é mais curta, mas, se ficam muitos dias longe daquela pessoa ou do ambiente em que estavam acostumados a viver, eles entram em uma profunda tristeza. Os sintomas são comparados com a depressão dos humanos – explica Bruno Leite, que é terapeuta de cães no Rio de Janeiro e mantém o site terapeutadecaes.com.br.
O terapeuta também afirma que quando o cachorrinho passa por um momento de tensão, em que é privado de conviver com os seus donos, pode se tornar mais agressivo e retraído:
– Como eles estão sempre atentos a qualquer novidade, não é possível estipular um tempo em que o cachorro possa esquecer a família. Isso depende muito da ligação afetiva que ele tinha com os donos. Mas acaba se tornando um trauma e é certo que eles sentem saudades também e sofrem com isso.
Veja dicas para evitar o furto de animais de estimação:
*fonte: site Procura-se Cachorro (procurasecachorro.com.br)
Identifique o animal: mesmo se tratando de roubo, o telefone na coleira aumenta a chance de localizar a família.
Não deixe o cão sozinho em nenhum momento: os roubos também acontecem a partir de um descuido. Nada de usar aquela desculpa: vou ali e já volto.
Não deixe o animal esperando dentro do carro: os ladrões quebram o vidro ou arrombam a porta. Leve o animal para casa antes de parar em algum lugar.
Não amarre-o na porta de comércios: vale para padarias, farmácias, supermercados e todos locais que possuem uma área dedicada para o animal esperar na entrada. A compra pode ser rápida, mas é tempo suficiente para o cão não estar ali na volta.
Não ande sem guia: mesmo que ele obedeça e esteja acostumado. Os fatores externos são imprevisíveis e colaboram para o animal se distanciar: outro cachorro, barulho de moto, uma pomba, comida no lixo, entre outros.
Evite passeios noturnos ou locais vazios: é muito comum a voltinha pelo bairro, mas os casos também acontecem durante passeio na rua. Evite locais escuros, desertos e desconfie de pessoas estranhas. Há registros de ladrões que chegaram de carro, a pé e de bicicleta.
Registre a ocorrência: segundo a Polícia Civil, o primeiro passo assim que você souber que o animal furtado é registrar um B.O. Evite se desesperar e repassar telefones pessoais para qualquer pessoa. Essa atitude evita que você seja vítima de extorsão.
Alerta
Bichinhos afastados dos donos podem ter até 'depressão'
Segundo terapeuta de cães, se ficarem dias longe do dono, os bichinhos entram em profunda tristeza. Veja dicas para evitar o furto
Kamila Mendes
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