A Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) tem apenas oito fiscais em atividade para fiscalizar 1,5 mil linhas que rodam diariamente. Ao todo, são 13 mil horários de ônibus na Região Metropolitana de Porto Alegre e outras cidades do Estado.
O problema se agravou em abril, quando o contrato emergencial venceu e 30 funcionários foram desligados. Um novo contrato foi aberto, mas os novos fiscais vão entrar no dia 1º de agosto e receberão um mês de treinamento. De acordo com o chefe do Departamento de Transporte Metropolitano, Danilo Landó, o serviço de fiscalização está prejudicado e abaixo da média com a redução do número de trabalhadores.
A fiscalização, conforme Landó, é realizada em dois momentos. A principal é a fiscalização do cumprimento da tabela-horário, que é feita diretamente nos terminais de ônibus do Centro e da Região Metropolitana. Outra vistoria, mais especializada e que verifica as condições técnicas e mecânicas dos veículos, é realizada dentro das garagens das empresas.
Com o aumento das tarifas em cerca de 15%, o Serviço de Atendimento ao Passageiro registrou um aumento no número de reclamações. Na terça-feira (19) foram 31 reclamações, sendo sete contra o aumento das tarifas. Em média, são recebidas 25 ligações de usuários diariamente.