Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, conhecido como Cadu, assassino confesso do cartunista Glauco e do filho dele, morreu na manhã desta segunda-feira no Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiás. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, ele foi morto em uma briga durante o banho de sol por outro detento, com uma arma artesanal. As informações são do G1.
Cadu estava detido no local desde 1ª de setembro de 2014, cumprindo pena de 61 anos de prisão pela morte de outras duas pessoas. Ele foi condenado por matar o agente prisional Marcos Vinícius Lemes da Abadia, 45 anos, e do estudante de Direito Mateus Pinheiro de Morais, 21 anos, durante assaltos cometidos em agosto de 2014.
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Antes disso, ele havia sido preso em 2010, quando confessou ter matado o cartunista Glauco e o filho dele, Raoni Vilas Boas, no dia 12 de março, no sítio onde a vítima morava, em Osasco (SP). Ele invadiu a propriedade e atirou contra as vítimas.
O acusado frequentava a Igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, que segue a doutrina religiosa do Santo Daime. No dia do crime, o homem estaria sob efeito de maconha e haxixe.Cadu também foi acusado de três tentativas de homicídio contra agentes federais, roubo, porte de arma com numeração raspada e tortura.
Em setembro de 2013, Cadu havia sido liberado clínica psiquiátrica pela Justiça de Goiás. A desinternação era prevista desde março, quando encerrou o período de três anos de medida de segurança, internação exigida para doentes mentais infratores. O assassinato ocorreu em 12 de março de 2010.
Preso na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu (PR), ao tentar fugir para o Paraguai, acabou indo para o Complexo Médico Penal do Paraná e, depois, transferido para Goiânia, onde ficou internado em uma clínica psquiátrica e teve alta em 2013.