Escutas feitas pela Polícia Civil em maio indicam que Seco coordena ações da quadrilha, desde a Pasc. Os parceiros para quem ele mais ligava eram Josué Supi Soares, o Gago, e Paulo Henrique Rodrigues da Silva, o Paulinho Guri. Em 7 de junho, esses dois teriam participado, com outros quatro homens armados, da tomada do sítio de um empresário do ramo metalúrgico, em Carlos Barbosa.
Os bandidos ficaram 10 horas no sítio, com reféns, à espera do empresário - que não apareceu. A quadrilha levou joias, dinheiro, coletes balísticos e armas encontradas no sítio, que tinha estande de tiro. A polícia está convencida que o objetivo final era o sequestro de Tramontina. Nos diálogos interceptados, os bandidos falam em "encher a guaiaca" (se encher de dinheiro) e "caderno grande" (seriam armas).
Crime organizado
Bando de Seco planejou sequestro de empresário
Descoberta aconteceu porque Seco e Adelar Correa trataram da preparação do roubo por telefone
Humberto Trezzi / Brasília
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