
As equipes da Defesa Civil de Porto Alegre percorrem a região das Ilhas, nesta tarde, e avaliam a situação para garantir que as o retorno das famílias para casa seja feito com segurança. A estimativa do órgão é de que até quarta-feira, as 380 pessoas que ainda estão em abrigos possam deixar os locais.
Na última semana, a Defesa Civil estimou que fosse levar mais dez dias para que as famílias começassem a voltar para casa, mas a queda do nível do Guaíba permitiu que o prazo fosse alterado. O nível nesta tarde está mais de 70 cm abaixo do pico da cheia, quando o Guaíba chegou a atingir 2,94 metros, maior marca desde 1941.
"Vamos verificar a situação de cada casa, se as famílias terão acesso às residências. Aquelas em que a água já secou dentro de casa, podem começar o trabalho de limpeza. Depois vamos analisar quem precisa de auxílio de material de construção para reconstruir os estragos", explica o coordenador da Defesa Civil, Nelcir Tessaro.
Tessaro se reuniu nesta segunda com representantes da Caixa Econômica Federal para tratar sobre a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A Caixa garantiu que, a partir da entrega de documentos pelos moradores, a quantia de até R$ 6,2 mil por pessoa poderá ser sacada. Nesta tarde, a prefeitura se reúne para definir como será feita a entrega do formulário às famílias.