
Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) decidiram nesta sexta-feira, em Brasília, encerrar a greve em 14 estados. O retorno às atividades, no entanto, ainda depende de assembleias estaduais marcadas para a próxima segunda-feira. No Rio Grande do Sul, a paralisação da categoria ocorre desde julho.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Federais de Saúde, Trabalho e Previdência no RS (Sindisprev), Giuseppe Finco, uma votação deve ocorrer na segunda, às 13h, para definir se os trabalhadores aceitam ou recusam a orientação nacional. Em caso de aprovação, o serviço pode ser retomado na terça-feira, quando o acordo com o governo federal deve ser assinado.
Pela proposta do governo, os servidores do INSS vão receber aumento salarial de 5,5%, em 2016, e de 5%, em 2017, bem abaixo do pleiteado, que era 27%. O acordo entre as entidades sindicais e o governo prevê que o dinheiro descontado da folha de pagamento pelos dias não trabalhados será reposto, desde que os trabalhadores cumpram jornadas extras.
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Já o atendimento na área das perícias médicas deve continuar restrito: apenas 30% dos profissionais do setor estarão nas agências do INSS. Os médicos - em greve há 21 dias - nem abriram negociações com o governo sobre o reajuste salarial. O diretor da Associação dos Médicos Peritos, Luiz Argolo, informou que tem a expectativa de que as negociações possam começar nos próximos dias.
*Zero Hora, com agências