
A Polícia Militar (PM) dispersou com uma série de bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio a manifestação contra o aumento da tarifa do transporte coletivo que ocorria no centro de São Paulo. A ação da polícia ocorreu por volta das 20h35min, após a passeata chegar à prefeitura da capital paulista.
PMs faziam um cordão em frente ao prédio. Os manifestantes projetavam frases na fachada da prefeitura com um equipamento de luzes, quando uma primeira explosão foi ouvida. Logo em seguida, a polícia passou lançar uma série de bombas de gás em direção aos ativistas. Parte delas atingiram pessoas que protestavam de forma pacífica. Houve correria e a maior parte dos manifestantes voltou em direção ao Theatro Municipal.
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Segundo a PM, a polícia revidou a ação de manifestantes que atiraram fogos de artifício em direção a policiais. De acordo com a polícia, agências bancárias, telefones públicos e uma banca de jornais foram depredadas. Pessoas passaram mal em razão do efeito do gás lacrimogênio.
Por volta das 19h30, teria começado uma confusão na Rua da Consolação. Policiais teriam tentado deter "black blocs" e um deles foi preso. O detido deve ser levado ao 78° Distrito Policial (Jardins).
Participaram da passeata cerca de 3 mil pessoas, segundo a Polícia Militar e mais de 20 mil pessoas, conforme o Movimento Passe Livre (MPL), que convocou a manifestação.
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Na última sexta-feira, houve protesto na capital paulista, que terminou em correria, após alguns mascarados quebrarem agências bancárias e a polícia agir lançando bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha, não só contra eles, mas contra parte dos manifestantes que seguia de forma pacífica. 51 pessoas foram presas.
Em junho de 2013, diversas manifestações tomaram a cidade por causa do anúncio de aumento das passagens de R$ 3 para R$ 3,20. A reação da população teve sucesso e o valor da passagem voltou a custar R$ 3.
* Agência Brasil e Agência Estado