Logo após hackers divulgarem documentos e acusarem a ginasta Simone Biles e as irmãs Williams de doping com o consentimento da Agência Mundial Antidoping (Wada), nesta terça-feira, a Agência Americana Antidoping (Usada) e a Federação de Ginástica dos Estados Unidos defenderam suas atletas.
Em um comunicado divulgado em seu site oficial, a Usada chamou de "covarde e desprezível" os ataques do grupo conhecido como Fancy Bears. Segundo a entidade, as americanos agiram dentro das normas e foram autorizadas a utilizar as substâncias proibidas por necessidades médicas.
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A federação americana de ginástica também se pronunciou por meio de nota. Segundo Steve Penny, presidente do USA Gymnastics, "Simone deu entrada com a papelada adequada por exigências da Usada e da Wada e não cometeu nenhuma violação".
Confira a nota do CEO da Usada, Travis Tygart, na íntegra:
"É impensável que no movimento olímpico, hackers tenham, ilegalmente, obtido informações médicas confidenciais em uma tentativa de manchar atletas para fazer parecer que houve algo errado. Nada de errado foi feito. De fato, em cada uma das situações, os atletas fizeram tudo certo em aderir às regras globais para a obtenção de permissão para usar uma medicação necessária.
As respectivas Federações Internacionais, por meio do processo adequado, concederam a permissão e foram reconhecidas pelo COI e USADA. O cyber-bullying de atletas inocentes praticado por estes hackers é covarde e desprezível. É hora de toda a comunidade internacional se levantar e condenar este ataque cibernético a atletas limpos e ao direito esportivo.”
*ZHESPORTES
Polêmica
Federação de ginástica e agência americana negam doping de Biles e irmãs Williams
As entidades informaram que as atletas agiram dentro das normas
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