Há exatos 15 anos o brasileiro Gustavo Kuerten alcançava o ápice da carreira ao vencer o lendário Andre Agassi na final do Masters Cup, em Lisboa, e chegar ao primeiro lugar do ranking mundial do tênis. Para celebrar este momento histórico para o esporte nacional e reverenciar uma das mais vitoriosas carreiras do tênis mundial, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) entregará a Guga, na cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico 2015, o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, que homenageia atletas que perpetuam os valores do esporte olímpico. A festa de gala do esporte brasileiro será realizada no dia 15 de dezembro, no Teatro Bradesco, no Rio de Janeiro.
Confira o especial sobre os 15 anos de Guga Kuerten no topo do mundo
- Gustavo Kuerten levou o nome do Brasil ao topo do tênis mundial, algo que nos enche de orgulho até hoje. Ao conceder o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, o Comitê Olímpico do Brasil reconhece as conquistas de Guga, sua conduta dentro e fora das quadras e a inspiração que se tornou para os jovens atletas - afirmou o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.
Em junho de 1997 o mundo do tênis viu o surgimento de um jovem com estilo de surfista, que fez do saibro de Roland Garros sua onda predileta. Foi no tradicional torneio parisiense que o catarinense de Florianópolis, na época com 20 anos, começou sua trajetória de glórias que o alçou ao patamar de ídolo nacional.
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Ao longo da carreira levantou mais de 20 troféus de torneios de simples, entre eles outros três títulos do Grand Slam francês (1997, 2000 e 2001), cinco Masters Series e o inesquecível Masters Cup de 2000, onde derrotou Pete Sampras e Andre Agassi, algo inédito em toda história, e que o levou ao topo do ranking mundial, onde ficou por 43 semanas. Foram ainda oito títulos de duplas durante a carreira.
Atualmente com 39 anos, Guga é considerado por muitos como o melhor tenista sul-americano de todos os tempos. Seu currículo traz 358 vitórias na carreira em simples. Kuerten foi eleito também o Melhor Atleta do Ano no Prêmio Brasil Olímpico de 1999, 2000 e 2001.
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Guga representou o Brasil dos Jogos Olímpicos de Sydney 2000 e Atenas 2004. Em ambos foi eliminado pelo campeão do torneio (o russo Yevgeny Kefelnikov, em 2000, nas quartas de final, e o chileno Nicolas Massu, em 2004, na primeira rodada), mas aproveitou como poucos o clima olímpico para interagir com atletas de outros esportes e adquirir experiências pessoais.
Uma lesão no quadril abreviou a carreira de Guga, que se despediu das quadras em 2008. A última partida, no Brasil Open, foi marcada por um discurso emocionante de agradecimento ao tênis que marcou o fim da "Era Guga".
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Em 2012, Gustavo Kuerten entrou para o seleto Hall da Fama Internacional do Tênis, onde está ao lado de outra figura histórica do tênis nacional: Maria Esther Bueno.
Gustavo Kuerten também sempre se preocupou com lado social. Em 2000, fundou o Instituto Guga Kuerten, associação que atua no trabalho com pessoas com deficiência e tem o esporte como forma de inclusão social. O trabalho já beneficiou mais de 62 mil pessoas em Santa Catarina.
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