Rafinha, lateral-direito do Coritiba, foi uma das presenças na Copa Beckenbauer, jogo entre lendas do Bayern de Munique, promovido nesta segunda-feira, na Alemanha. Um dos ídolos do clube alemão, o jogador foi ovacionado na Arena SAP Garden, em Munique. No entanto, o jogador participou do jogo sem a ciência do time paranaense, que o liberou para "resolver questões pessoais" na Europa.
O Coritiba teve, neste domingo, amistoso com o Santos, no Couto Pereira - vitória dos paulistas, sem Neymar, por 4 a 1. Rafinha foi liberado e, segundo o clube, não participaria da partida na Copa Beckenbauer, que reuniu outras lendas do Real Madrid, Milan, Borussia Dortmund e Stuttgart. Desde o início da divulgação do evento, Rafinha estava entre os relacionados.
O lateral de 39 anos se pronunciou na manhã desta terça-feira a respeito de sua ausência. Por meio de suas redes sociais, voltou a defender que viajou à Alemanha para resolver questões pessoais - uma audiência em Munique, cuja presença do jogador era obrigatória -, mas reiterou que o Coritiba não sabia de sua presença na partida.
Apesar de estar entre os 'relacionados' para o evento, Rafinha afirmou que decidiu participar do evento comemorativo de última hora. Ele já havia sido convidado, mas não tinha confirmado sua presença. Por ter resolvido suas pendências na Alemanha, aproveitou para disputar a partida amistosa.
O Coritiba liberou o jogador logo após a eliminação no Campeonato Paranaense. O amistoso com o Santos foi marcado na última semana. Sem competições para disputar, a viagem à Alemanha, para resolver questões pessoas, não seria um impeditivo para o trabalho do jogador no clube, que se prepara para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.
"O Coritiba nem sabia da existência do torneio. Fui porque quis, assumo toda a responsabilidade e se o que fiz é errado, o único culpado sou eu", afirmou Rafinha, na manhã desta terça-feira. "Nem o Coritiba e nem minha assessoria faltaram com a verdade."
Em outras ocasiões, quando defendia o Olympiacos e o São Paulo, o lateral já havia sido liberado por seus respectivos clubes para viajar à Alemanha e ser homenageado pelo Bayern de Munique.
"Fui nesse torneio por livre e espontânea vontade, afinal, para que eu iria mentir uma coisa que já fiz muitas vezes desde quando estava no Olympiacos e no São Paulo. Sempre participei dos eventos do Bayern de Munique, sempre sou convidado, e me sinto privilegiado por esse reconhecimento", disse o jogador.