
Durante os sorteios dos grupos da Libertadores e da Sul-Americana, na segunda-feira (17), uma ideia inusitada ganhou destaque e deixou os gaúchos reflexivos, nesta terça (18).
A possibilidade do Campeonato Gaúcho de 2026 contar com os principais clubes do futebol uruguaio, Nacional e Peñarol, dividiu opiniões. Do lado gremista, o presidente Alberto Guerra classificou a chance como promissora, destacando a proximidade local e cultural.
— São dois clubes muito tradicionais e isso, por si só, já seria promissor. Também são vizinhos que compartilham uma afinidade geográfica e cultural — diz Guerra, consultado por Zero Hora.
Mesmo assim, o presidente ressaltou que algumas questões devem ser revistas entre todos os envolvidos. Neste caso, seriam a Federação Gaúcha de Futebol (FGF), a Associação Uruguaia de Futebol (AUF) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
— Por outro lado há muitas questões que precisariam ser discutidas e superadas, a partir do entendimento de todos os envolvidos. Estaremos sempre prontos para debater aquilo que for positivo para o futebol e para o Grêmio — explica Guerra.
Federação desmente
Nesta terça (18), o presidente da FGF, Luciano Hocsman, classificou a possibilidade como "fake news". Pela manhã, ele informou que não havia tratativas para que clubes de fora do Rio Grande do Sul participassem do Gauchão do próximo ano.
Como principal empecilho, Hocsman citou a necessidade de Nacional e Peñarol se desfiliarem da AUF e ingressarem na FGF. Por fim, disse que será avaliada toda forma de fortalecer o futebol gaúcho.
Inter achou ideia positiva
Do lado colorado, o presidente Alessandro Barcellos disse que incentivou o presidente do Peñarol, Ignácio Ruglio, a seguir pensando na ideia, pois gostou do interesse dos uruguaios. Mesmo assim, lembrou da parte burocrática envolvendo as federações, que pode ser um fator dificultador do processo.
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