
A Seleção Brasileira iniciará sua trajetória nas Eliminatórias neste ano diante da Colômbia, nesta quinta-feira, às 21h45min, em Brasília. A seleção colombiana está na frente do Brasil na classificação. O Desenho Tático de GZH mostra como joga o time treinado pelo argentino Néstor Lorenzo.
Depois de atingir uma invencibilidade de 28 jogos, quebrada na final da Copa América contra a Argentina, em julho do ano passado, a Colômbia terminou 2024 com resultados ruins nas Eliminatórias. Os colombianos perderam três dos seus últimos quatro jogos e chegam para encarar o Brasil em busca de recuperação.
Como joga
Integrante da comissão técnica de José Pekérman, que levou a Colômbia até as quartas de final da Copa do Mundo de 2014 e as oitavas em 2018, Lorenzo resgatou o protagonismo de James Rodríguez desde sua chegada à seleção.
Para potencializar o camisa 10, a Colômbia passou a ser montada no 4-4-2 com um losango no meio-campo. Assim, Lerma, Richard Rios e Arias formam um tripé que dá sustentação para James jogar por trás de uma dupla de ataque. Luis Díaz e Jhon Córdoba. O colorado Borré tem sido reserva e ainda tem a concorrência do jovem Jhon Durán,de 21 anos, que estava no Aston Villa e foi vendido ao Al-Nassr em janeiro por 77 milhões de euros.
Time-base da Colômbia:
Pontos fortes
A pricipal força da seleção colombiana está no meio de campo. O time ganha força física e intensidade no setor com o trio Lerma, Richard Ríos e Arias, o que dá sustentação para James Rodríguez ser um armador à moda antiga. O camisa 10 tem liberdade para circular pelo campo sempre estando perto do setor da bola. James foi eleito o melhor jogador da Copa América tendo participado diratemante de sete gols, com uma bola na rede e seis assistências.

Outro ponto forte da seleção colombiana está na bola aérea. Em jogadas de bola parada, a equipe conta com a presença dos zagueiros para aproveitarem o cruzamentos de James Rodríguez.
Pontos fracos
Se ganha sustentação no meio-campo, a formação usada por Nestor Lorenzo traz para a Colômbia uma dificuldade na marcação pelos lados. Não por acaso, em alguns jogos ele mexeu nos posicionamentos de Luis Díaz e Arias. Contra o Uruguai, na semifinal da Copa América, por exemplo, ele alterou a formação para um 4-2-3-1 com Díaz e Arias sendo os homens de lado e James Rodríguez à frente de uma dupla de volantes. Essa formaçãom, pórem, traz um prejuízo ao meio-campo já que James tem baixa participação sem a bola.
Um caminho para o Brasil gerar superioridade sobre a Colômbia e conseguir criar superioridade pelos lados do campo. Com laterais se juntando aos extremas, o Brasil pode aproveitar essa dificuldade de marcação pelos lados que a seleção colombiana apresenta.
Colômbia nas Eliminatórias
- 12 jogos
- 5 vitórias
- 4 empates
- 3 derrotas
- 15 gols a favor (1,3 por jogo)
- 10 gols sofridos (0,8 por jogo)
- Artilheiro: Lui Días, com 4 gols