Tem decisão na noite desta quarta-feira, a partir das 21h45min, no Estádio Alfredo Jaconi. Não vale acesso ou taça no armário para o Juventude contra o São José, mas representa muitas coisas: a classificação às quartas de final do Gauchão, o resgate da confiança do time após um trimestre irregular e a manutenção do prestígio do clube. Depois de um 2016 quase perfeito, com final de Estadual e vaga conquistada na Série B do Brasileirão, 2017 começou vacilante e há risco até de rebaixamento em caso de derrota e uma combinação de resultados.
– Fizemos um pacto para fazermos um grande jogo e buscarmos o placar favorável. Percebi uma reação boa dos jogadores, no psicológico, no mental. Estamos mordidos e envergonhados com o que aconteceu na Arena. O futebol nos dá alegria, tristeza ou mais uma oportunidade. Então, temos a oportunidade de decidir a classificação em casa. Com certeza, vamos fazer o nosso melhor jogo no ano até aqui – promete o técnico Gilmar Dal Pozzo, que tem uma vitória e três derrotas em quatro jogos.
A partida desta noite aponta para três caminhos diferentes: classificação, eliminação ou rebaixamento. A vitória significa a classificação em 7º lugar ou até em 6º, mas neste caso se o Inter perder para o Cruzeiro. O empate elimina o risco de queda e pode valer vaga à próxima fase em 8º lugar se Brasil-Pel, São Paulo-RG e Ypiranga não ganharem na rodada. A derrota implica em duas situações: ruim e trágica.
Ruim é a eliminação, mas sem rebaixamento, bastando apenas um tropeço do Brasil-Pel ou do São Paulo ou do Ypiranga. Trágica é a eliminação acompanhada do rebaixamento, dando tudo errado em quatro jogos: derrota do Ju, vitória do Brasil, vitória do São Paulo e vitória do Ypiranga.
Com tanta coisa em jogo, Dal Pozzo só vai liberar a escalação alviverde momentos antes do confronto:
– Não vou divulgar o time porque faz parte da estratégia para surpreender o adversário. É hora da personalidade, da força mental. Tenho os 11 escolhidos na minha cabeça, mas não vou divulgar a equipe, nem o sistema de jogo, porque faz parte da estratégia. É um caso específico, é uma decisão.
O time deve jogar com Douglas; Vidal, Wanderson, Ruan Renato e Pará; Fahel (Vacaria) e Sananduva; Taiberson, Bruno Ribeiro e Wallacer (Caion); Tadeu. É hora de reencontrar o caminho de 2016. Ou, no mínimo, não transformar o 2017 em um dos piores anos da história do Juventude.
