![José Alberto Andrade José Alberto Andrade](http://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/16960515.jpg?w=700)
Até agora foram três jogos e três vitórias nesta segunda "Era Dunga" como técnico da Seleção Brasileira. Depois de vencer adversários sul-americanos - Colômbia, Equador e Argentina - chega a vez de enfrentar a escola asiática, bem menos tradicional, mas nem por isso menosprezada pelos jogadores e pelo treinador.
Há uma garantia de todos no time brasileiro de que nesta terça-feira, às 18h45min em Cingapura (07h45min no Brasil), a Seleção Japonesa será tratada como foram, por exemplo, os arqui-rivais argentinos na partida do último sábado. Para qualquer grupo comandado por Dunga não há jogo amistoso. Tudo é uma sequência de batalhas, como se todos os jogos valessem três pontos.
A prova de que o jogo é encarado sem relaxamento depois da vitória em Pequim é que o técnico quer colocar em campo o mesmo time que começou o Superclássico da América. Isto, porém, está próximo do impossível. David Luiz sentiu dores musculares na coxa direita, fez um exame de imagem e, independente do resultado, tende a não jogar, como aconteceu nos jogos do mês passado nos Estados Unidos em que o zagueiro do PSG jogou contra a Colômbia, mas ficou fora da partida contra o Equador. Além de David, Dunga deixou claro em sua entrevista que os jogadores mais desgastados após viagens longas e o jogo na China poderiam se manifestar e seriam preservados.
O último treino para o jogo contra os japoneses serviu para conhecer o novíssimo Estádio Nacional de Cingapura, uma obra gigantesca e moderna que custou cerca de 2 bilhões de reais, que tem teto retrátil, capacidade para 55 mil torcedores, mas cujo gramado é horrível. A grama não nasceu bem e enfrenta problemas com a falta de sol. Muita areia foi colocada para emparelhar o piso.
Se a grama é adversária, os brasileiros não esquecem o Japão. A equipe asiática vem de uma Copa do Mundo muito ruim, o que determinou a mudança de comando. O italiano Alberto Zacheroni foi substituído pelo mexicano Javier Aguirre que - como Dunga - está iniciando um ciclo. Neymar lembra o meia Honda como destaque técnico do adversário. Oscar recorda o jogo entre as duas seleções na Copa das Confederações, dizendo que só não houve mais dificuldade porque o Brasil fez o primeiro gol cedo.
O Brasil usará - segundo seu técnico - todas as seis substituições possíveis. "Há muita gente com desgaste do jogo com a Argentina e quero testar alguns que não tiveram oportunidade".
O time provável do Brasil é Jéfferson; Danilo, David Luiz (Gil), Miranda e Felipe Luís; Luiz Gustavo, Elias, Oscar e William; Diego Tardelli e Neymar.