O Chelsea mostrou toda sua experiência na Liga dos Campeões, construída ao longos dos últimos dez anos, e, mesmo jogando menos que o Benfica, conseguiu importante vitória de 1 a 0 fora de casa, pelas quartas de final do torneio continental.
O jogo de volta será disputado no dia 8 de abril, em Stamford Bridge, na Inglaterra.
Curiosamente, o Benfica começou com menos portugueses que o Chelsea. Os Blues tinham dois lusos (Raúl Meirelles e Paulo Ferreira, ambos ex-jogadores do Porto e muito vaiados no Estádio da Luz), enquanto as Águias não tinham nenhum representante da Terrinha.
A primeira etapa foi marcada pelo equilíbrio, ainda que o Benfica tenha tido uma leve vantagem, tanto na posse de bola, como na criação de chances de gol.
A inclusão de Paulo Ferreira, que não está em boa fase e pouco joga, fez com que os benfiquistas jogassem muito pela esquerda do ataque, com Gaitán. O luso, porém, fez bem seu dever de casa e cobriu bem os avanços do adversário, fazendo com que os donos da casa passassem a investir mais na direita, com Witsel e Maxi Pereira.
Do lado do Chelsea, o incansável Ramires foi o destaque ofensivo, junto a Torres. Enquanto o espanhol caía pelos cantos, buscando criar novas chances, o brasileiro passava por todos os setores do campo.
Na segunda etapa, o equilíbrio foi para o espaço e os donos da casa passaram a tomar conta do jogo. Aimar e Cardozo entraram no jogo e o Chelsea acabou encurralado. David Luiz e o goleiro Cech, porém, foram fundamentais para que o Chelsea segurasse a pressão benfiquista.
Apagado, o espanhol Juan Mata teve a melhor chance do jogo até então: cara a cara com o goleiro, o número 10 dos Blues, driblou Artur, mas finalizou na trave. Cardozo também perdeu boa chance, chutando em cima de David Luiz, que tirou o perigo em cima da linha. Em outro lance, Gaitán deu bela cabeçada, mas Cech fez grande defesa.
O ditado do "quem não faz, leva" mostrou mais uma vez suas caras no Estádio da Luz. Pouco depois de o Benfica perder uma série de chances, o Chelsea abriu o placar.
Ramires tocou para Torres pela direita e o espanhol, que fez uma das suas melhores partidas com a camisa do Chelsea, iniciou grande jogada pela linha de fundo, passando para Kalou, sozinho, fazer o gol.
A partir daí, a inexperiência do Benfica entrou de vez em cena, com o time português se abrindo para buscar o empate. Mais acostumado à pressão de um mata-mata de Liga dos Campeões, o Chelsea administrou a partida e minimizou as chances de gol do Benfica, levando uma grande vantagem de volta para a Inglaterra.
