Um lance se destacou no primeiro tempo de Inter x Brasil-Pel, nesta quinta-feira, no Beira-Rio: a falta em dois toques assinaladas pelo árbitro Daniel Bins a favor do Inter, após uma defesa em dois tempos de Eduardo Martini, nos minutos finais da primeira etapa. Bins alegou que o goleiro xavante havia defendido a bola, soltado no gramado e depois pego novamente com as mãos, o que é proibido pelas regras.
Para Diori Vasconcelos, analista de arbitragem da Rádio Gaúcha, o juiz se equivocou com a sua marcação a favor do Inter.
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– Entendo que o Daniel Bins teve uma interpretação equivocada da regra. Existe a tentativa de burlar a regra, como acontece no caso de um recuo para o goleiro: o jogador pode recuar de cabeça, mas não pode, com a bola dominada, levantá-la e tocar de cabeça. Foi o que o árbitro interpretou, que o Martini teve a bola controlada, em uma defesa fácil, firme, e não foi o que aconteceu. Um chute alto, o Martini dá um tapa na bola, ela cai no gramado, e ele controla. É diferente de o goleiro ter a posse de bola nas mãos. Uma decisão errada do árbitro, que poderia ter mudado o placar no primeiro tempo – disse o analista, na transmissão da Rádio Gaúcha.
O goleiro do Brasil falou sobre o lance na saída para o intervalo e disse que a arbitragem vem pedindo para que os jogadores evitem defesas em dois toques em lances fáceis.
– Os árbitros já vêm falando sobre essa defesa. Passam que todos veem que você conseguiria pegar firme, e você faz em dois lances. Mas, com velocidade, ele não consegue interpretar se (a opção pela defesa em dois tempos) foi para ganhar tempo ou por segurança. Vai dar o que falar – explicou Martini.
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