Após a vitória por 4 a 2 diante do Ceará, no sábado (14), o técnico Renato Portaluppi classificou a atuação gremista como uma das melhores do ano, ao lado do desempenho no triunfo contra o Fluminense, também pelo Brasileirão. Além da sequência de Jean Pyerre, que trouxe qualidade ao meio-campo do Tricolor, nos dois confrontos a dupla de volantes foi formada por Darlan e Matheus Henrique.
Com a ausência de Maicon, Renato tem revezado entre Lucas Silva e Darlan como parceiro de Matheus. E o jovem de 22 anos, revelado em 2019, não tem desperdiçado as oportunidades. Para você, torcedor gremista, Darlan merece ser titular do Grêmio? Abaixo, a opinião de quatro colunistas de GZH:
Darlan merece a titularidade no Grêmio, sim. Com Matheus Henrique e Jean Pyerre, Darlan dá outra mobilidade e dinâmica ao meio-campo gremista. O time volta a ter controle, posse de bola e transição rápida. Talvez duas das melhores atuações do Grêmio no ano tenham sido contra Fluminense e Ceará e nesses jogos o Grêmio teve Darlan, Matheus Henrique, Jean Pyerre, além de Pepê, fundamental nesse processo de transição rápida e efetiva. Não importa que Darlan e Matheus Henrique não tenham tanta estatura. O que importa é a qualidade que ambos, juntos, acrescentam ao time.
Não é por acaso que o Grêmio fez duas partidas muito boas recentemente. Primeiro contra o Fluminense e por último diante do Ceará. Coincidentemente, nas duas partidas o meio-campo era formado por Darlan e Matheus Henrique. Os dois se conhecem há muito tempo. Não sei se ele seria titular neste momento porque continuo achando que o Maicon é a cabeça pensante que ajuda na movimentação. Mas, na ausência dele, quem melhor se encaixa naquele estilo que o Grêmio acostumou a mostrar para todos nós, de posse de bola e envolvimento do adversário, é o Darlan. O Lucas Silva é um primeiro volante protetor, que não tem a mesma mobilidade. Ele até se arrisca na frente, mas não tem a característica da troca de passes. Então, sem Maicon, Darlan tem que estar no time.
Darlan se credencia à titularidade porque dá à primeira posição do meio uma velocidade na saída da bola agregada a bom poder de marcação não faltosa. Tem técnica de lançamento longo e bom passe e casa características com as de Matheus Henrique e Jean Pyerre. A amostragem é pequena, mas promissora.
Sim. Seus toques e a capacidade de movimentação acabam tirando a necessidade de ser um volante de estatura. Ele é forte o suficiente para enfrentar os adversários e tem uma técnica diferenciada. Com Matheus Henrique e Jean Pyerre, ele faz a bola andar.