O Wolverhampton está atrás de Kannemann. O clube, que subiu para a primeira divisão da Inglaterra na temporada 2017/2018, conseguiu uma campanha que entrou para a história do país no último ano e fez uma sondagem pelo zagueiro do Grêmio. A equipe, recém-promovida, não só ficou longe da luta contra o rebaixamento como chegou às semifinais da Copa da Inglaterra e garantiu uma vaga na Liga Europa com a sétima colocação no campeonato nacional.
Atualmente, o clube é gerido por um conglomerado chinês: o Fosun. A empresa comprou a gestão dos "Wolves" no início da temporada 2016/2017 e, desde então, passou a investir alto no futebol.
Além disso, os asiáticos passaram a investir também na Gestifute, empresa de Jorge Mendes, que é empresário de nomes como José Mourinho e Cristiano Ronaldo. Assim, o útil uniu-se ao agradável e, das últimas três temporadas para cá, o português é o principal responsável por levar atletas — e também o treinador Nuno Espírito Santo — para a equipe.
O técnico de 45 anos é ex-goleiro e um dos principais responsáveis pela ascensão meteórica da equipe. Depois de passar por Rio Ave, Valencia e Porto, conquistou a Championship (equivalente à segunda divisão nacional) e ganhou prestígio com os torcedores ao recolocar o elenco na briga por títulos e de volta a uma competição continental.
Não é à toa que os principais atletas do time são oriundos de Portugal: o goleiro Rui Patrício e os meias Rúben Neves e João Moutinho. De acordo com o jornal A Bola, isto pode aumentar com a transação milionária envolvendo Marega. Autor de 20 gols com a camisa do Porto na última temporada, ele é o principal alvo do Wolverhampton na atual janela de transferências, em um negócio que giraria em torno de R$ 175 milhões.
O presidente é o chinês Jeff Shi. O principal patrocinador na camiseta também é asiático, a empresa de apostas W88bet. Com 57 pontos conquistados em 38 rodadas, o elenco ficou à frente de nomes com maior investimento, como Everton, Leicester e West Ham.
Ou seja, influência e dinheiro não são empecilhos para que os ingleses invistam em Kannemann. O empresário do atleta acredita que uma proposta superior a R$ 45 milhões pode seduzir a direção. Em entrevista a GaúchaZH, o presidente Romildo Bolzan afirmou não ter interesse no negócio.