
A provocação do meia da Seleção Brasileira, Raphinha, ocupa o maior destaque nos jornais de Buenos Aires nas reportagens que projetam o clássico desta terça (25), entre Brasil e Argentina.
A imprensa local, porém, dá ênfase à postura do time de Lionel Scaloni de não responder ao atleta do Barcelona, que falou em "dar porrada dentro e fora de campo", em entrevista ao ex-jogador Romário.
"Tomara que ninguém entre nas inapropriadas provocações do rival", pede o diário Olé, que completa. "Os brasileiros esquentaram a prévia, mas a Scaloneta (como é conhecida hoje a seleção argentina) não respondeu. Buscará calár-los dentro de campo", escreveu o jornal.
Alta tensão
Já o Clarín fala que o clássico será de "alta tensão" por conta da fala de Raphinha, mas que Scaloni "respondeu com mensagens de paz as declarações violentas do outro lado".
— Não aprofundo as declarações de jogadores brasileiro. Argentina e Brasil sempre foi m jogo importante, mas não deixa de ser futebol. Temos de recordar a imagem de Messi e Neymar juntos nas escadas do Maracanã (após a final da Copa América). Essa é a imagem que temos que ficar, os dois estando juntos e sendo amigos. Isso diz tudo. Todo o resto é um jogo de futebol, 90 minutos dentro de campo, onde todos quem jogar. Todos nós (argentinos) conhecemos e temos amigos brasileiros, eu joguei com muitos e me dou muito bem com eles. Não há por que passar disso e não vai passar — afirmou o treinador.
O La Nación, por sua vez, escreve que Argentina x Brasil é sempre um "clássico quente" e destaca o protagonismo que Vinícius Júnior e Julián Álvarez terão na partida, a partir das ausências de Neymar e Messi.
O clássico nesta terça (25) será às 21h, no Estádio Monumental de Nuñez.