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O que já era ruim, ficou ainda pior. Na noite deste domingo, o Figueirense foi derrotado pelo Atlético-MG por 3 a 0, em Belo Horizonte, resultado que mantém o clube catarinense na zona de rebaixamento da Série A, local em que está criando raízes há cinco rodadas. Já são cinco também o número de jogos sem triunfo, sendo quatro derrotas e um empate.
Agora, para tentar uma recuperação para permanecer na elite do Brasileirão no ano que vem, o Furacão vai precisar soprar forte e jogar como campeão. A seis jogos do fim do campeonato. de 18 pontos disponíveis, o Figueira precisa fazer ao menos 13, para buscar os 45 (pontuação apontada como necessária para garantir a permanência). O que representa um aproveitamento de 72%, número que nem os líderes do torneio têm, em 32 rodadas. O Palmeiras, primeiro na tabela, tem 69%, contra 63 do vice-líder Flamengo e 61 do Galo.
Os próximos jogos do Alvinegro são, na sequência, Grêmio, Chapecoense, Corinthians, Vitória, Fluminense e Sport. O desafio contra o time gaúcho será no sábado, às 19h30min, no Orlando Scarpelli. O time não pode pensar em outro resultado que não seja a vitória, ou vai acabar se salvando só por um milagre.
Gol cedo complica vida do Figueirense
O Figueira até conseguiu jogar de igual para igual no início do primeiro tempo. Estava suportando bem a pressão do Galo, apesar de não construir nenhuma jogada que pudesse resultar em gol. Mas, após sofrer o primeiro tento, marcado por Ortega, logo aos 15 minutos de bola rolando, o time de Florianópolis desacelerou e só voltou a acordar após os 31 minutos.
O primeiro gol do Galo saiu após uma falta marcada pelo juiz de Josa, na intermediária. Otero encheu o pé e abriu o placar, com um chute no meio do gol de Gatito Fernández.
Aos 31, um lance polêmico contra o Figueirense. Rafael Silva invadiu a área, dividiu com Victor e caiu. Os jogadores alvinegros pediram pênalti, o juiz não marcou e, na confusão, ainda expulsou o auxiliar técnico do time da Capital.
– Se arbitragem apitasse os dois lados iguais, o jogo seria diferente. Fomos roubados contra o Palmeiras e hoje contra o Atlético-MG – desabafou Werley.
O lance do pênalti não marcado serviu de combustível para o Figueirense. O time melhorou e,aos 38, Rafael Silva teve chance para empatar, mas chutou para fora. Com um certo atraso, a arbitragem acabou marcando impedimento do atacante alvinegro na jogada.
No segundo tempo, a situação do Figueirense complicou ainda mais. O Furacão ainda teve dois jogadores expulso. O zagueiro Werley, que já tinha cartão amarelo, levou o segundo e deixou o gramado após dividida com Fred. Josa também foi expulso no fim do jogo. Ele também já tinha amarelo e foi punido por reclamação.
Se aproveitando da situação, no apagar das luzes, Júnior Urso e Fred marcaram e fecharam em 3 a 0 o placar em Belo Horizonte.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG (3)
Victor; Carlos César, Gabriel, Erazo, Leonan (Fábio Santos), Leandro Donizete, Junior Urso, Otero (Robinho), Cazares, Clayton (Luan) e Fred
Técnico: Marcelo Oliveira
FIGUEIRENSE (0)
Gatito Fernández; Ayrton, Werley, Marquinhos, Marquinhos Pedroso, Josa, Jackson Caucaia (Elvis), Ferrugem, Bady (Everton Santos), Lins (Bruno Alves) e Rafael Silva
Técnico: Marquinhos Santos
Gols: Otero, aos 15 minutos do 1º tempo e Júnior Urso, aos 42 do segundo tempo e Fred aos 44 da etapa final (A)
Cartões amarelos: Jackson Caucaia, Marquinhos (F); Otero, Clayton (A)
Cartões vermelhos: Werley e Josa (F)
Arbitragem: Grazianni Maciel Rocha; auxiliado por Eduardo de Souza Couto e Carlos Henrique Alves de Lima Filho (trio do RJ)
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte
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