Com mais de 17,5 mil alunos em 96 cursos de graduação, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) celebra, nesta quinta-feira (8), 50 anos de história. Originária da Universidade Rural Sul (URS), a UFPel completa meio século com uma trajetória de pioneirismo no país.
Criada a partir da união de várias instituições em 8 de agosto de 1969, a instituição também comemora que, conforme o World University Rankings 2019-2020 (CWUR), ranking que elenca as mil melhores instituições de Ensino Superior do mundo e divulgado nesta semana, é a 13ª melhor universidade do Brasil.
Além disso, lembra o reitor, Pedro Hallal, foi a segunda federal do país a adotar uma política de cotas em todos os seus programas de pós-graduação e a primeira a graduar uma mulher como engenheira agrônoma.
— É uma universidade que tem uma trajetória muito bonita. Uma instituição que tem, hoje, o brasileiro mais cotado para receber um Prêmio Nobel, o professor Cesar Victora — destacou o reitor.
Victora é um epidemiologista premiado por seus estudos sobre amamentação.
Apesar de ser uma semana de comemoração, Hallal lembra que os cortes do Ministério da Educação (MEC) preocupam:
— Por outro lado, não podemos deixar de manifestar que a nossa mantenedora, que é o MEC, nesse momento, nos coloca em uma situação difícil. A gente está com caixa zerado na semana que era para ser de festa —disse, criticando os cortes no orçamento de 30% anunciados pelo ministério em maio deste ano.
Para marcar a data, está prevista para as 18h desta quinta-feira (8) uma cerimônia comemorativa aos 50 Anos, no auditório da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (Faem), no Campus Capão do Leão. No dia 18, está programada uma rústica, também em alusão ao cinquentenário.