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O governo do Rio Grande do Sul projeta concluir em até três meses o estudo detalhado que apontará quais obras são necessárias para resolver os problemas de estrutura diagnosticados nas escolas estaduais. A previsão foi feita nesta quarta-feira (12) pela secretária estadual de Obras Públicas, Izabel Matte.
— Eu acredito que em dois meses ou três meses a gente já tenha este primeiro cenário. Agora, é importante dizer: vamos entrar em um segundo cenário. O cenário de que nós temos problema, nós já temos. Com muita clareza. Mas o que nós temos agora é que fazer um estudo técnico de qual é a solução. Nós não vamos identificar o problema, mas sim a solução. O problema nós já sabemos — disse Matte, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
Conforme a Secretaria Estadual de Obras Públicas, o diagnóstico inicial dos problemas das escolas foi feito no início de ano, a partir de formulários preenchidos pelas direções de cada unidade escolar. O passo seguinte é de análise da equipe da Secretaria Estadual de Obras Públicas e visitas técnicas dos prestadores de serviço para analisar as intervenções necessárias.
— Vamos lá e identificamos qual é a solução. O que nós temos que fazer para solucionarmos o problema da escola. O diagnóstico nós temos — disse Matte.
Conforme a secretária estadual de Obras Públicas, as demandas de obras mais recorrentes em escolas estaduais envolvem telhados e rede elétrica. Ainda segundo a secretária, desde 2023, o número de prédios escolares com problemas elétricos caiu de mil para cerca de 800.
— Nós tínhamos, no início de 2023, mais de mil escolas (com problemas elétricos). Hoje nós temos 800. Porque a gente refez todo o nosso diagnóstico e a gente já fez uma atualização. Então, se avançou já em um conjunto de mais de 200 escolas na questão da rede elétrica — detalhou a secretária estadual de Obras Públicas.
As rede estadual de ensino inicia o ano letivo nesta quinta-feira (13) — três dias após o calendário original. O adiamento foi conquistado pelo Cpers Sindicato na Justiça, com o argumento de que a onda de calor colocava em risco a saúde de professores, funcionários e alunos. Na ação, o Cpers argumentou que há falta de estrutura de ventiladores, aparelhos de ar-condicionado e bebedouros nas instituições estaduais de ensino.
A liminar obtida pelo Cpers adiava o início das aulas para a próxima segunda-feira (17). Nessa terça-feira (11), em recurso, o governo do Estado conseguiu reverter a primeira decisão e agendou para esta quinta-feira o início do ano letivo.