
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,5% no trimestre encerrado em janeiro de 2025, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É o menor índice para um trimestre encerrado em janeiro desde 2014, quando a taxa também foi de 6,5%.
Um ano antes, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 7,6%. No trimestre encerrado em outubro de 2024, a taxa de desocupação estava em 6,2%.
Ainda conforme o IBGE, cerca de 7,2 milhões de pessoas estavam desocupadas no país, de novembro de 2024 a janeiro de 2025. Frente ao trimestre móvel anterior (agosto a outubro), houve aumento de 5,3%, o que corresponde a mais 364 mil indivíduos sem ocupação.
Já a quantidade de pessoas ocupadas ao final do trimestre que terminou em janeiro era de aproximadamente 103 milhões. Isso significa uma diminuição de 0,6%, ou seja, menos 641 mil pessoas em relação ao trimestre anterior.
Renda do trabalhador
A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.343 no trimestre encerrado em janeiro. O resultado representa alta de 3,7% em relação ao mesmo período de um ano antes.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 339,5 bilhões no trimestre até janeiro, alta de 6,2% ante o trimestre encerrado em janeiro de 2024.