Foi em 2004, na fila de um banco, em Colorado, quando era dono de um posto de combustíveis e tinha de pagar os boletos no caixa, que Erasmo Battistella ouviu falar pela primeira vez de biodiesel. Um amigo contou que tinha lido na Zero Hora uma notícia sobre o que seria o combustível do futuro, feito de soja. Erasmo se interessou. Levou o jornal para casa, leu a notícia e concluiu que era uma área em que valia a pena investir, já que o governo preparava um programa de incentivo à produção de um combustível sustentável. Assim nasceu a empresa BSBios, hoje Be8, que, além de produzir biodiesel em Passo Fundo e no Paraguai, vai produzir querosene de aviação e está construindo uma fábrica de etanol, além de transformar óleo de cozinha em combustível na Suíça. Um dos empresários mais importantes do Estado, Erasmo conserva a simplicidade de quem nasceu e viveu na roça até os 13 anos. Casado, pai de quatro filhas, tem a sustentabilidade como propósito e defende que é preciso inventar o futuro agora.
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Erasmo Battistella: "O Brasil deveria estar mais preocupado em se industrializar"
Empresário líder do setor energético alerta para a urgência da transição climática, mas esta, pondera, deve ser realizada “passo a passo”
Rosane de Oliveira
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