Aspectos sazonais e desaceleração da economia ajudam a impulsionar o desemprego no Brasil no primeiro trimestre. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o país fechou o primeiro trimestre com 9,4 milhões de desempregados, avanço de 10% ante o trimestre anterior. Com a atualização, a taxa de desocupação no país subiu para 8,8% no período, o menor resultado para o período desde 2015 (8,0%). A pesquisa também mostra queda na ocupação (veja mais abaixo). Efeitos de inflação, juro elevado, incertezas diante da troca de governo e volta a patamares normais no mercado de trabalho ajudam a explicar o cenário, segundo especialistas. Para os próximos meses, projetam manutenção da geração de emprego lenta na espera de reformas.
Marcha lenta
Notícia
Volta à normalidade e desaceleração da economia ajudam a explicar aumento da taxa de desemprego, segundo especialistas
País fechou o primeiro trimestre com 9,4 milhões desempregados, avanço de 10% ante o trimestre anterior
Anderson Aires
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