A Randon e a Marcopolo divulgaram nesta quarta-feira (18) uma nota conjunta, com o posicionamento das empresas a respeito do coronavírus. Conforme o texto, as atividades seguem nas fábricas, mas novas medidas de precaução começaram a ser adotadas. O comunicado destaca que medidas têm sido adotadas desde o mês de janeiro, a partir dos primeiros alertas da Organização Mundial da Saúde (OMS).
As empresas informam que pessoas que pertencem a grupos de risco agora passam a ser avaliadas para, possivelmente, serem liberadas do trabalho. É o caso de empregados com asma, hipertensão, problemas cardíacos, diabéticos, com câncer, com mais de 60 anos, gestantes e as pessoas que têm o sistema imunológico fragilizado. Também é avaliada a situação de cada trabalhador que não tenha com quem deixar os filhos, por conta do fechamento de escolas.
A partir desta quarta, as empresas também ampliaram o home office, que é o trabalho em casa, para os empregados de áreas administrativas. Segundo a nota conjunta, essas e outras providências seguirão até o período que as empresas considerarem necessário.
Sobre o home office, a Randon informa que essa modalidade já vinha sendo utilizada para funcionários que voltaram de viagens e estavam em resguardo em casa. Agora, essa possibilidade foi ampliada para pessoas com mais de 60 anos cuja função permita o trabalho remoto e para funcionários que não tenham com quem deixar os filhos. A empresa afirma que trata de ações preventivas desde janeiro, inclusive pelo fato de a Fras-le, uma das companhias do grupo, possuir unidade na China, onde iniciou a proliferação do coronavírus.
Indústria
Randon e Marcopolo mantêm operações e avaliam liberação de empregados em grupos de risco
A partir desta quarta, trabalho em casa é ampliado
Diego Mandarino
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