O primeiro sinal foi a inusitada expressão da presidente Dilma Rousseff, falando em Nova York durante a viagem para participar da assembleia-geral da ONU. Ela disse estar "extremamente preocupada" com o efeito da alta do dólar nas dívidas de empresas brasileiras. De longe, a mais afetada é também a mais endividada: a Petrobras. Com o dólar a R$ 4, os exercícios projetavam uma elevação equivalente a R$ 100 bilhões - bem acima do valor que o governo sofre para extrair de corte de gastos e aumento de impostos e produzir um superávit primário mínimo de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2016 (cerca de R$ 64 bilhões).
Petrobras aumenta o preço da gasolina em 6% e o do diesel em 4%
Impacto no bolso
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Reajuste nos combustíveis reabastece os cofres da estatal, mas aditiva de forma irrecorrível a inflação já explosiva em 2015