Mesmo afirmando que "existe uma contrariedade generalizada em relação ao aumento da carga tributária, o secretário da Fazenda do Estado, Giovani Feltes, afirmou há pouco que "talvez não se possa tirar do horizonte nesse momento de emergência". Momentos antes, o presidente da Federasul, Ricardo Russowsky, anfitrião de Feltes, havia dito que a solução teria de vir "com pouco dinheiro, sem mais impostos".
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Emergência, aliás, foi a palavra mais pronunciada pelo secretário. Quando perguntado se a situação de emergência não é incompatível com o ritmo "detido" (palavras dele) das propostas, o secretário, de origem parlamentar, deu a resposta mais sucinta da conversa com a imprensa que antecedeu sua palestra na Federasul:
- É o ritmo que permite a absorsão da situação da nossa realidade.
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Feltes afirmou que espera contar com "bom senso e razoabilidade para evitar tanto uma intervenção federal no Rio Grande do Sul quanto a greve das forças de segurança. O secretário ainda admitiu que não tem plano B caso seja forçado a pagar em dia os salários dos servidores.
- Teremos de cortar nos outros pagamentos que fazem parte das responsabilidades do Estado - resumiu, citando como exemplos pagamento a hospitais e a Fornecedores de alimentação das casas prisionais.
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Marta Sfredo
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