Dez dias depois da remoção da plataforma P-55 de dentro do dique do Estaleiro Rio Grande, no sul do Estado, a Petrobras anunciou que está ocupando a estrutura para o início da construção do primeiro dos oito cascos chamados replicantes do tipo FPSO (sigla em inglês para unidade de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás). A etapa inaugural foi a colocação de um bloco para a edificação do casco.
Além da Petrobras e das afiliadas Tupi-BV e Guará-BV, a construção dos cascos é dividida entre BG Group, Petrogal e Repsol Sinopec. Eles integram dois consórcios: o Bloco BM-S-11 é operado pela Petrobras (65%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (25%) e Petrogal Brasil S.A. (10%), enquanto o Bloco BM-S-9 é operado pela Petrobras (45%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (30%) e Repsol Sinopec Brasil S.A. (25%).
Esses oito cascos estão sendo montados pela Ecovix, braço de construções oceânicas da Engevix. São chamados de replicantes por terem produções idênticas. O contrato entre a Ecovix e a Petrobras está estimado em cerca de R$ 7 bilhões. Ao todo, estima-se que cerca de 5 mil pessoas trabalhem no Estaleiro Rio Grande no pico das obras.
Após serem convertidos em plataformas, serão usados para exploração de petróleo e gás na camada do pré-sal na Bacia de Santos. A expectativa da Petrobras é que as primeiras unidades comecem a operar em 2016. Ainda não houve licitação para todas as conversões. Empresas que atuam no Estado já demonstraram interesse na construção.
Polo naval
Cascos replicantes começam a ser construídos no dique seco de Rio Grande
Colocação de um bloco na estrutura marcou nova fase da construção
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