Fórum da Liberdade concede prêmios Liberdade de Imprensa e Libertas

Concedidos pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE) durante o Fórum da Liberdade, os prêmios Liberdade de Imprensa e Libertas foram entregues na solenidade de abertura do evento nesta segunda-feira, no prédio 41 da PUCRS, na Capital.

O prêmio Liberdade de Imprensa é uma homenagem aos profissionais que preconizam o valor no Brasil e que se dedicam ao desenvolvimento do pensamento crítico. O agraciado foi o presidente do Grupo RBS, Nelson Sirotsky, que defendeu, em seu discurso, a livre circulação de informação como base para um país democrático:

- Liberdade de expressão e liberdade de imprensa são irmãs gêmeas e filhas da democracia - destacou.

Sirotsky também reafirmou o compromisso do jornalismo com a verdade, a ética e a transparência. Destacou a atualização do código de ética do grupo RBS e defendeu autorregulamentação da mídia como um compromisso de longo prazo. Nesse sentido, o presidente do Grupo RBS lamentou a defesa, por parte do governador Tarso Genro, da criação de um conselho estadual de comunicação, cuja existência, segundo ele, é "incompatível com o princípio da liberdade de imprensa". O empresário projetou ainda o que espera do país para os próximos 25 anos, tema em debate nesta edição do fórum:

- Para os próximos 25 anos, espero um país melhor, com menos desigualdade, mais educação e mais desenvolvimento - observou.

O advogado Carlos Fernando Souto, ex-presidente do IEE, foi o agraciado com o prêmio Libertas. Em seu discurso, Souto salientou que o Brasil passou por uma "verdadeira revolução" em 25 anos e que o Fórum da Liberdade acompanhou essa transformação. 
Ele destacou a abertura da economia brasileira para o comércio internacional e a reversão do déficit público como alguns dos pontos mais importantes onde o país avançou desde a primeira edição do fórum:

- O grande mérito dos governos nesse tempo foi diminuir a sua participação na economia. O que fez a diferença foram silenciosas iniciativas de indivíduos anônimos.

Para Souto, ainda há deficiências a corrigir, como a carga tributária que já representa 36% do PIB brasileiro:

- Não se resolve o problema de competitividade da indústria nacional com aumento de tributos sobre importados - criticou.