Cerca de 10 anos atrás, estudei em Londres com uma professora inglesa de pele diáfana, com quem eu passava as tardes em conversação, a fim de me aprimorar no idioma de Shakespeare. Entre vários assuntos, falávamos também sobre vida pessoal. Várias vezes ela mencionou seu namorado, um economista. Planejavam se mudar para Ibiza assim que ele terminasse o doutorado. Só no último dia de aula ela mostrou a foto do moço, e me dei conta que eu sempre o imaginava como sendo branco.
Um novo olhar
Notícia
Sei que cabe ao governo diminuir a desigualdade, mas e a parte que cabe a nós?
Refletir sobre os nefastos condicionamentos culturais que herdamos é urgente
Martha Medeiros
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