Porto Alegre ganhou um italianinho: benvenuto Vincenzo!

Me conta. Me conta o que você gosta de comer num dia frio e chuvoso? Eu sempre penso em comida que aquece, que conforta. 99,9% das vezes é um belo prato de massa que me faz salivar e fixa meu pensamento. Pesquisa aqui, pesquisa lá, lembrei de ter visto que uma amiga um dia postou numa rede social algo sobre um bistrô italiano novinho na área. Mandei um whats e bingo! Vincenzo Spaghetteria.
O Vincenzo fica no queridíssimo por mim, bairro Bom Fim. O dia estava chuvoso, mas mesmo assim a decoração na calçada estava um mimo. E olha que legal: o local é pet friendly. Pode levar seu cãozinho.
Eu estava tão decidida com o local do almoço que convidei o pessoal do escritório para sair para almoçar às 11:30. Não queria correr o risco de chegar e o restaurante estar cheio. Chegamos, e para minha felicidade, podemos escolher a mesa. O Diego e o Thomas me acompanharam. Os parceiros do carboidrato.

A decoração é bonitinha e aconchegante. O atendimento é muito bom e faz a gente já curtir o lugar sem ter provado o mais importante, a pasta! Fomos atendidos pelo Sr Nicola. Vincenzo era o nome do pai dele, italianíssimo. A pasta Dio Mio!
Dei uma passeadinha pelo restaurante e tive um sinal vermelho de que o que estava por vir agradaria. Mangiamo!
Dia 28. Um dia antes do dia do nhoque. O Sr Nicola fez uma baita propaganda do nhoque, o que me fez optar pelo prato. Gnocchi di Patate con Ragu di Carne. Que prato mas italiano esse, ragazzo! Delicioso. Nhoque de batatas com uma carne bovina se derretendo no molho de tomate.

Pappardelle a'lla huovo a Carbonara foi a escolha do Diego. Justo. A palavra carbonara parece que estava em negrito, itálico e sublinhado no cardápio. Boa escolha para quem viu seu time de futebol jogar na noite anterior e festejou bastante a tal vitória. Carbonara nessas horas reconstrói, concorda?

O Sr Nicola influenciou nas nossas escolhas. Muito. A primeira coisa que ele falou foi bracciola, mas fui logo avisando: nada de repetirmos os pratos. Thomas ficou com a bracciola. Spaghetti com Bracciola. Thomas, deixo aqui um aviso: na nossa próxima visita ao Vincenzo essa escolha é minha. Buon appetito!

É claro que um provou o prato do outro. E não teve arrependimento. Os pratos casaram super bem com o mood de cada um. O Diego que recém chegou da Itália e relatou as delícias que comeu por lá, gostou de tudo e escolheu a nossa sobremesa. Só podia ser ele, o Tiramisu. "É assim que a gente vê se a Itália está mesmo por aqui". Fabris, 2015.
3 cafés, mais papos agradáveis sobre viagem e algumas frases para filosofar. A vida é muito curta para cozinhar em chama baixa e pasta senza vino é come bacio senza amore. Essa filosofia só aumentou a vontade imensa de voltar logo a Itália.
Não precisamos de muito mais nessa vida!
Pagamos R$ 60,30 por pessoa. Voltaremos para intensificar nossa passione per gli spaghetti. Meu coração tem um pouco de verde, branco e vermelho.