Então é Natal. E se lembraram da Simone era o objetivo, senão agora já estão lembrando dela, e nada como esse espírito de comunhão nas festividades, seja pela maravilha, seja pelo horror. Presentes magros se anunciam. Será a crise. Perdemos muitos amigos, ao menos os secretos, porque até agora nem o de 1,99 rolou. Cantemos juntos, pois, com o Roberto, e esqueçam as implicâncias, o ano foi áspero, mas o rei estará lá, ou ponham Frank Sinatra no som, ou Nat King Cole, sempre me comovi mais com o cancioneiro natalino americano do que com a melancólica miséria do "eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel", ainda mais quando as reservas andam baixas.
Coluna
Pedro Gonzaga: Indicações
Colunista escreve sobre dicas de livros para se dar neste Natal
Pedro Gonzaga