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Um dos grandes sucessos do horário das 19h chega ao fim nesta segunda-feira, com uma série de ações inéditas que promete surpreender o público. Confira o que deu certo na história e o que não agradou tanto quanto deveria:
*** TOTALMENTE DEMAIS ***
– Marina Ruy Barbosa marcou de vez seu nome na galeria dos grandes talentos da nova geração. A ruivinha mostrou maturidade e segurança em sua primeira protagonista, mesmo entre feras como Gloria Menezes e Reginaldo Faria. Eliza virou a queridinha do público, sem cair no velho clichê de "mocinha chata". A evolução da personagem emocionou o público, que torceu por ela e com ela a cada novo desafio.
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– Outra jovem atriz que teve ótimos momentos foi Juliana Paiva, divertidíssima como a doidinha Cassandra. Nem as atitudes duvidosas da moça provocaram a antipatia do público, que apesar de tudo, torceu do começo ao fim para a maluquete se dar bem. Graças a "Santa Kim Kardashian"!
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– Ainda no núcleo cômico, uma dupla roubou todas as cenas. Max (Pablo Sanábio) e Lu (Julianne Trevisol) tiveram uma ótima química, com diálogos inteligentes e cenas engraçadas, mesmo ao tratar de temas sérios como a homofobia.
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*** TOTALMENTE DE MENOS ***
– Juliana Paes brilhou, mas não pelos motivos que se esperava. Linda como nunca e ditando moda a cada capítulo, Carolina foi um ícone fashion, mas passou longe de ser uma vilã. As armações da jornalista atrapalharam, e muito, a vida de Eliza, mas não a ponto de derrubar a mocinha, que na etapa seguinte seguia firme e forte. Carol não foi megera, mas se mostrou uma boa mãe, tanto que realizou o grande sonho de ter um filho e, de quebra, ganha de volta o coração de Arthur (Fábio Assunção).
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– O romance de Arthur e Eliza, ensaiado desde o primeiro capítulo e posto em prática só da metade pro fim da trama, não teve a química suficiente para se manter. O final feliz da mocinha, ao lado de Jonatas (Felipe Simas), ficou óbvio bem antes do último capítulo. Talvez se tivesse recitado menos poesia e falado menos frases feitas, Arthur tivesse alguma chance diante do "sapo".
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– Nada justifica o reaparecimento de Sofia (Priscila Steinman) aos 43 minutos do segundo tempo. O mesmo vale para o romance-relâmpago de Lili (Vivianne Pasmanter) e Rafael (Daniel Rocha). No fim da história, a milionária voltou para os braços de Germano (Humberto Martins), a filha malvada morreu (de novo, mas pra valer) e a família voltou ao mesmo lugar de antes, a não ser pela entrada de Eliza no clã. Tantos rodeios pra quê, mesmo?
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