Todas Elas nasceram a partir do fim do século 19 e foram se espalhando pelos rincões do Estado à medida que as estradas de ferro iam cortando nossos pagos e levando progresso a vilas e cidades do interior. Por décadas e décadas, Elas presenciaram o vaivém dos trens que levavam e traziam pessoas, cargas, prosperidade e sonhos. Elas ouviam diariamente o apito das locomotivas, o burburinho de gente que falava não só o português, mas línguas das mais variadas. Quando as marias-fumaças paravam, Elas se preparavam como mães para receber seus filhos de braços abertos ou choravam junto com as famílias nas horas de despedida. Elas eram ponto de encontro e o centro nevrálgico de muitas cidades e vilas.
História na revista MIX
Estações ferroviárias que resistem ao tempo e à depredação
Após 18 anos da privatização da ferrovia, a maioria das estações da RFFSA padece ou foi destruída. Poucas são usadas
Deni Zolin
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