A lenda de Zelda conquistou muitos jogadores ao longo dos anos. Ela apresenta elementos da Jornada do Herói, de Joseph Campbell, e usa este expediente para reforçar a sua mitologia em diferentes cenários. A constante modernização de clássicos do passado é utilizada pela Nintendo para manter os fãs ou conquistar novas audiências.
Mesmo com os novos consoles, poucos jogos apresentam este ritmo. O herói não apenas descobre a sua missão, mas isto resulta também em uma exploração do universo ao redor. É a forma do jogo ir além e reforçar o processo de crescimento para o jogador.
Em virtude disso, tornou-se exemplo usado por Steven Johnson no livro Tudo que É Ruim É Bom para Você para mostrar como o aprendizado dentro de um jogo pode ser benéfico para o jogador. Uma das características de Zelda não é dar soluções, mas orientar o pensamento para mostrar que ações em sequência levam até grandes objetivos. E isto segue muito atual e necessário, sobretudo no videogame, atualmente marcado por missões menores e checkpoints.
The Legend of Zelda: A Link Between Worlds facilmente seria um jogo do Super Nintendo se não fosse o visual em três dimensões do 3DS - no histórico da série, está a seis gerações de A Link to the Past, lançado em 1992.
A tela inferior do aparelho serve para gerenciar os itens e também ajuda como um mapa. Hoje isto parece simples, mas é algo que já foi muito desejado no passado. O cenário de Hyrule também resgata memórias do Super Nintendo, mas tem outras dificuldades.
A diferença deste jogo está no modo como o herói transforma-se em uma pintura para andar pelas paredes. Isto exige um pouco mais de compreensão espacial, fato que irá exigir muita atenção para superar alguns trechos do terreno.
Neste jogo, a busca por salvar as pessoas capturadas pelo misterioso Yuga leva a jornada até Lorule. Reflexo negativo do mundo principal, conta com desafios e inimigos próprios.
Infelizmente, a trama expande um pouco um trecho da saga que a Nintendo não pretendia explorar mais, fato ressaltado meses atrás com o lançamento do livro Hyrule Historia. Apesar disso, a diversão nos moldes antigos rende um dos melhores jogos exclusivos do 3DS, vendido a partir de R$ 149.
O visual de desenho animado do Wind Waker chocou um pouco no passado, mas sempre teve um lugar no coração dos fãs. Após alguns testes com versões antigas no Wii U, este foi o título com melhor resposta. O console da Nintendo permite uma experiência fluida que valoriza os gráficos no estilo cel-shaded e ressalta o clima de desenho animado de aventura.
Desta vez, o jovem guerreiro Link precisa resgatar sua irmã Aryll. Isto levará a trama para várias ilhas, em um desafio acessível para quem deseja começar a entender a série, mesmo sem todos os elementos marcantes.
Não há muita diferença na comparação da versão de 2002 com a atual. A tela do Game Pad é usada para o mapa e o inventário, facilitando na hora de escolher quais itens usar. Quando o jogo é concentrado nesta tela, as funções são acessadas a partir do botão select. Também é possível jogar com a visão em primeira pessoa, basta pressionar o analógico direito. É uma opção interessante para mudar um pouco o jogo.
O seu aspecto mais interessante é a forma como equilibra diferentes mecânicas. A parte da navegação muda um pouco a maneira como Link é controlado e dá fôlego para a jornada. Wind Waker HD ganha um tratamento justo com a alta definição e mostra que segue sendo um desafio bacana. Exclusivo do Wii U, seu preço sugerido é de R$ 179.
Corra com a NBA
No estilo dos jogos da série Temple Run, a principal liga de basquete do mundo lançou o NBA Rush. Além dos tradicionais movimentos de esquiva do gênero, os jogadores enfrentam alienígenas com enterradas. Gratuito, está disponível para download na Google Play e na iTunes Store.
Digital
Constante renovação da série Zelda mantém interesse dos fãs
Mesmo com os novos consoles, poucos jogos apresentam este ritmo
GZH faz parte do The Trust Project