A diplomacia conjugal estabelece acordos tácitos que, numa longa relação, são cumpridos sem esforço, pois os termos são baseados no afeto e livremente aceitos. Isso não é difícil de acontecer, desde que haja a disposição de entender o outro em sua integridade biológica e humana - e não estamos dizendo nada de novo. O novo é quando essa relação se transforma em poesia; quer-se dizer: poesia forte, sem o sentimentalismo que costuma frequentar os cadernos escolares da extrema juventude.
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