Pra mim, é quase como perder um pai. Ele me ensinou muito, me estimulou muito. Estivemos juntos muitas vezes em muitos lugares e situações. Sempre me recebeu com largo afeto em sua casa - e de Dona Marina, guardiã atenta. Sobre o que eu quisesse saber, ficávamos um tempão ao telefone. O Rio Grande do Sul vê sair da cena física um de seus fundadores e espelhos culturais, um homem que desempenhou papel fundamental em moldar sua identidade. Sem Paixão Côrtes, o Rio Grande não seria o mesmo. Se gostamos de heróis, aí está um raro herói sobrevivente. A enorme obra de Paixão Côrtes está à disposição de todos nas discotecas e bibliotecas. Não teremos outro igual por muito tempo.
Homenagem
Juarez Fonseca: "Adeus, Paixão Côrtes"
Colunista de ZH resgata entrevista com o tradicionalista de 1977
Juarez Fonseca