O Ulysses de James Joyce, quase cem anos depois de sua publicação, ainda é um marco incontornável da arte literária. E foi se tornando mais moderno ao longo do tempo – suas invenções radicais foram tão copiadas que hoje o livro é menos "incompreensível" do que quando foi lançado, em 1922. E Joyce o encheu de enigmas suficientes para manter ocupado, em suas próprias palavras, um "leitor ideal com uma insônia ideal". Mais do que uma obra genial, Joyce criou uma obra de loucura genial – é o que defende o crítico, professor e tradutor Donaldo Schüler em Joyce Era Louco?, ensaio que será lançado hoje em Porto Alegre como parte das comemorações do Bloomsday, o dia que admiradores escolhem para discutir e celebrar o romance central do século 20.
Literatura
Donaldo Schüler discute a loucura em James Joyce em livro lançado no Bloomsday
Crítico e tradutor lança "Joyce Era Louco? no dia marcado para celebrar a obra-prima do escritor, “Ulysses”
Carlos André Moreira
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