O ator Alec Baldwin não entregou seu telefone às autoridades que investigam o disparo que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins no set de filmagens de Rust. A informação foi confirmada pela polícia na quinta-feira (12).
Os investigadores obtiveram um mandado para apreender o celular de Baldwin em dezembro, em busca de "evidências". Segundo a ordem judicial que respalda o pedido, o ator havia trocado e-mails com a armeira do filme para discutir que tipo de arma seria usada na cena que acabou sendo fatal.
"Até o momento, o celular não foi entregue às autoridades", disse em nota o Departamento do Xerife do Condado de Santa Fé, onde fica o rancho em que a tragédia ocorreu.
Após conversas malsucedidas com os advogados de Baldwin, a polícia recorreu ao promotor distrital de Santa Fé, que "por razões jurisdicionais" iniciou negociações para que o ator entregasse seu telefone "voluntariamente".
No sábado, Baldwin postou um vídeo no Instagram em que, entre outros assuntos, comenta a questão do celular. Ele afirma estar disposto a colaborar com a polícia, mas argumentou que a entrega "é um processo que leva tempo". Segundo ele, as autoridades do Novo México precisam passar pelas do estado de Nova York, onde reside, para concretizar o procedimento.
Em entrevista, ator afirmou que não puxou o gatilho do revólver, apenas o engatilhou. Pouco antes do disparo, Baldwin recebeu a arma de um assistente de produção que o informou que a mesma estava "fria", jargão cinematográfico que indica que ela é inofensiva.
Uma das questões investigadas pela polícia é como munição real entrou no set de Rust, um longa de baixo orçamento que Baldwin estrelava e coproduzia.