Retratar a vida da classe operária é algo perseguido historicamente pelos cineastas brasileiros, mas não são muitos os filmes que conseguem resultados tão significativos quanto Arábia. O longa de Affonso Uchôa e João Dumans, que chega nesta quinta-feira (5/4) ao CineBancários e ao Espaço Itaú, em Porto Alegre, após exibições em mais de 40 festivais ao redor do mundo (venceu o 50º Festival de Brasília, entre outros prêmios conquistados), é o exemplo mais bem acabado da excelência atingida pelo núcleo de produção localizado entre as mineiras Contagem e Belo Horizonte, cujos profissionais se alternam em títulos relevantes na cinematografia nacional recente, a exemplo de A Vizinhança do Tigre (2014), Ela Volta na Quinta (2014) e A Cidade Onde Envelheço (2016).
Crítica
Premiado filme brasileiro "Arábia" aborda vida errática de operário com poesia e melancolia
Longa mineiro que venceu o Festival de Brasília estreia nesta quinta-feira nos cinemas
Daniel Feix
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