Não sei exatamente quando as histórias em quadrinhos passaram a ser vistas como literatura cult ou uma manifestação pop. Na minha infância e adolescência, fui um ávido consumidor de gibis, ou “revistinhas”, como eles também eram chamados. Antes de serem conhecidas por HQs e despertarem interesse acadêmico, com a elaboração de teses sofisticadas, sem falar nas adaptações para o cinema que resultaram em fabulosa fonte de renda para os estúdios, as histórias em quadrinhos eram apenas uma maneira de lazer, então raramente praticado pelos adultos, direcionada ao público infantojuvenil, numa época pré-TV, que unia texto e informação visual e que podia ser encontrada em diversos gêneros: futurista ou ficção científica (Flash Gordon e Homem no Espaço), faroeste ou “de mocinho” (Zorro, Roy Rogers, Cavaleiro Negro) como se dizia, humor e comportamento infantil (Pimentinha, Luluzinha, Bolinha, Pinduca), de viés histórico (Príncipe Valente) e outros tantos como os super-heróis (Superman, Batman), ou mesmo ecológico (Tarzan) e folclórico (Pererê). E havia ainda, é claro, os dos personagens da Disney (Pato Donald, Tio Patinhas, Mickey etc.).
Em quadrinhos
Notícia
A literatura que marcou a infância de quem era criança nos anos 1950 e 1960
Os gibis antes de serem conhecidas por HQs e despertarem interesse acadêmico
Ricardo Chaves
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