Paines
Os antepassados da família Paines viveram no tempo em que os ingleses venceram a Batalha de Poitiers de 1356, contra os franceses. O nome Paines tem origem em um nome pessoal. Tais nomes de família podem derivar do primeiro nome dos pais, de um avô, ou de algum antepassado remoto, seu portador inicial. Paines, significa "filho de Pain", nome comum nos séculos 12 e 13, e foi introduzido, na Inglaterra, pelos normandos na forma Paganus.
O nome Pain deriva do antigo francês Paien, do latim Paganus, que originalmente significava aldeão, rústico e, também, pagão. É possível que esse sobrenome tenha sido dado a uma criança cujo batismo fora adiado ou pode ter sido aplicado como alcunha a um adulto que não fosse particularmente religioso. Variantes do sobrenome Paines incluem: Payn, Paynes, Payne, Pains, Pain, Fitz Pain e Pagan.
No início do século 19, dois irmãos da família Paines cruzaram o Atlântico, saindo da Inglaterra com destino ao Brasil, mais precisamente rumo ao Rio Grande do Sul. O Estado foi escolhido porque ambos pretendiam trabalhar no comércio da região, com bovinos, equinos, entre outros. Nesta viagem, os irmãos se desencontraram e um deles acabou desembarcando, por engano, em Montevidéu, e o outro no porto de Rio Grande. Infelizmente, os dois nunca mais se encontraram. O que veio para o Estado se estabeleceu na Fronteira Oeste: Alegrete e Rosário do Sul, onde constituiu família e gerou muitos descendentes. Estes, em sua maioria, continuaram na fronteira, tendo destinos como Sant’Ana do Livramento, Rosário do Sul, Itaqui, Alegrete e Santa Maria. Também se estabeleceram, aos poucos, na Capital. Alguns chamavam-se Paines Duardes, mas optaram por continuar com o sobrenome Paines, como os filhos de Gervásio e Manuel Paines Duardes. Alguns, destacam-se, como Honório e Gaspar Cardozo Paines, que foram vereadores em Alegrete nas décadas de 1960 e 1970. Nos anos de chumbo, Honório teve seu mandato cassado, em 1969. Gaspar exerceu por mais de 20 anos a legislatura. Ary Paines também foi eleito vereador, na cidade de Itaqui.
Agora, com a ajuda da internet, os descendentes desses irmãos foram se reencontrando e farão o 1º Encontro da Família, no próximo dia 5, sábado, em Alegrete. Informações com Paola: (53) 9951-5472.
Scheeren
A família Scheeren fará seu primeiro encontro, em Dois Irmãos, no próximo domingo, dia 6. O evento será na Sociedade Santa Cecília. Haverá um almoço e, à tarde, um früschtück (lanche). Contatos pelos fones (51) 3564-2413 e (51) 9783-2819, com Rosani, ou com Eloir, (51) 9632-2252.
A ideia do encontro surgiu durante o lançamento do livro Scheeren: O desconhecido sobrenome dos notários no Hunsrück, da escritora Norma Theolina Scheeren, em Estrela, no ano passado. Os Scheeren, no Brasil, são descendentes de um único tronco. David Scheeren chegou ao Brasil em 1847, estabelecendo-se em Dois Irmãos. Em 1871, foi para Estrela e residiu em Arroio do Ouro. Peter Scheeren, irmão de David, chegou ao Brasil 10 anos depois, morou em Dois Irmãos e mudou-se para Novo Paraíso (Estrela), em 1885.
Um ônibus sairá de Estrela rumo ao local do encontro, às 7h, do dia 6. A confirmação para ir no transporte pode ser feita no Mercado do Pida Scheeren, em Arroio do Ouro, ou pelo fone (51) 9285-2005 com Felipe Diehl.
Na foto, a família de Ferdinando Erdmann Scheeren, que foi vice-intendente de Estrela. Ele é filho de Peter Scheeren.
Segunda Bateria
Será às 10h do dia 5 (sábado), nas dependências do 3º Grupo de Artilharia Automática e Antiaérea, em Caxias do Sul, o encontro dos soldados da Segunda Bateria que incorporaram ao Exército em 1976.
O evento, com almoço de confraternização, é para comemorar os 40 anos do engajamento e homenagear os soldados já falecidos, Rangel (608), Fadanelli (666), Corso (691), Stalivieri (696) e Valdir (705).
Também participará o capitão comandante da época, coronel Nilton de Oliveira Franco. A organização está a cargo de Marco Antônio Merlotti (665), e o fone para contato é o (47) 9965-2413.