
Coisas estranhas têm sido ditas no Grêmio. O treinador Renato Portaluppi vem justificando maus desempenhos do time através de diagnósticos, no mínimo, bizarros. Três deles já ocuparam fartos espaços no noticiário e são:
Nana, nenê – Diagnóstico apresentado para a queda de rendimento no segundo tempo do jogo contra o Iquique. O Grêmio vencera a etapa inicial por três a zero e no segundo período sofreu dois gols e quase entregou a rapadura. Causa: deu "nana, nenê" no time;
Deu mole – Esta foi a justificativa para o empate contra o Novo Hamburgo, domingo. É uma expressão muito comum na linguagem futebolística. Significa que o Grêmio facilitou e por isso não ganhou;
Leia mais:
Queda no Gauchão dá tempo ao Grêmio para corrigir seus problemas
Guaraní-PAR repete Grêmio e freta voo para jogo que vale liderança do grupo 8
"Não podemos ficar vivendo da conquista da Copa do Brasil", diz Maicon
Carne fraca – Este diagnóstico apresentado por Renato justifica que tenham sido levados 27 jogadores para Assunção quando já estava decidido que jogaria uma equipe formada por reservas. Renato explicou a imensa delegação dizendo que a carne é fraca.
Os três diagnósticos do treinador gremista apontam responsabilidades para os jogadores. Segundo ele, os profissionais dormiram em campo, perderam o foco e foram levados para passear no Paraguai porque, se ficassem em Porto Alegre, não resistiriam aos apelos da noite porque a carne é fraca.
Os maus desempenhos do Grêmio, segundo o treinador, são responsabilidade dos jogadores. Renato está pedindo para sair.