Existe um livro espetacular que se chama Meu Nome É Vermelho. Foi escrito pelo turco Orhan Pamuk. O que mais me encanta é a forma como os seres inanimados e as coisas se expressam. A cor vermelha fala, em primeira pessoa: “Uma vez, na Ásia Central, quando um belo aprendiz me passava com seu pincel na sela de um cavalo que um velho pintor cego desenhara de memória, surpreendi a animada discussão que dois pintores, também cegos, travavam a meu respeito”.
Argumentos democráticos
Opinião
Primeira pessoa
Eu me pergunto o que a democracia diria diante do embate em seu nome travado por um empresário e um magistrado
Tulio Milman
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