A galera pega no pé das obras da Copa que ainda não estão prontas. Mas existe um caso em Porto Alegre mais bizarro, que beira o sobrenatural. Me coloco aqui como cidadão, sem acesso a informações privilegiadas e nem contatos diretos com autoridades. Ou seja, não entrevistei ninguém. Apenas vivo e observo, na minha nova posição de não produtor de conteúdo jornalístico diário. Imagine uma avenida em obras há anos. Só que, quanto mais mexem nela, pior fica. O nome desse fenômeno é Nilo Peçanha, uma via fundamental, que liga áreas de comércio, escolas, casas e edifícios em Porto Alegre. O que acontece ali é inexplicável. Cavam, tapam, cavam, tapam, cavam, tapam e, quando parece que acabou, cavam e tapam outra vez. Nem me refiro aqui aos congestionamentos e aos custos, mas sim ao ridículo da situação.
Obras intermináveis
Opinião
Trancos e barrancos
Como cidadão, torço para que a bagunça na Nilo Peçanha termine logo