A Maya, um ano e sete meses, entrou naquela fase da paixão absoluta pela mamãe. A vantagem de ser um pai maduro, com outras duas filhas mais velhas, é que compreendo bem esse processo. Não me abalo. Sei que a minha hora vai chegar. Na verdade, já chegou, do jeito que tem que ser nessa fase da infância. Pela manhã, troco a fralda e preparo o café. Mais recentemente, adotamos o hábito de, abraçadinhos no sofá, curtirmos juntos uns 20 minutos de historinhas. A Galinha Ruiva é a favorita, no momento. Levo e busco, dou banho e faço dormir. Divido as tarefas, dentro do possível, com a Jaqueline. Mas, quando a mamãe Jaque está perto, não tem pra mim e pra ninguém. É bom que seja assim. Sei que isso muda depois, que os amores e afetos ganham novas formas, a partir da essência na qual investimos desde antes de ela nascer.
Amor fraterno
Opinião
Mais um “poquínio”
Quando a gente pede um abraço para o mundo, às vezes, ele nos dá dois
Tulio Milman
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